segunda-feira, 24 de agosto de 2009

PURIFICAÇÃO


Ao aprender a utilizar a visualização criativa, é possível que você venha a entrar em contato com os seus bloqueios interiores que o impedem de alcançar os seus valores mais elevados.
O "bloqueio" é um local em que a energia está represada - ela não se movimenta, não flui. Em geral, os bloqueios são causados inicialmente por emoções reprimidas, tais como o medo, a tristeza, a culpa, a autocrítica e/ou o ressentimento (o rancor), que fazem com que a pessoa "estacione" e deixe de progredir espiritual, emocional, mental e mesmo fisicamente.
O procedimento para lidar com um bloqueio em qualquer nível consiste em fazer com que a energia movimente-se e flua nessa área. Para isso é necessário:
1. Aceitar mental e emocionalmente aquilo que se está sentindo (em termos físicos, isso se manifesta na forma de relaxamento e libertação).
2. Uma análise lúcida que leve à compreensãõ da raiz do problema - a qual sempre é uma crença ou uma atitude limitadora.
Assim, ao lidarmos com uma área de nossa consciência em que temos um bloqueio, a primeira coisa que precisamos fazer é experimentar com amor e com aceitação (e da forma mais plena possível) a emoção que lá aprisionamos. Ao fazer isso, induzimos a energia bloqueada a se mover e temos a oportunidade de examinar as crenças e as atitudes negativas subjacentes que foram responsáveis pelo surgimento do problema. Podemos então olhá-las de frente e permitir que se desfaçam por si mesmas.
Por mais espantoso que seja, parece que o processo de localizar com precisão as nossas crenças constritivas e de aceitar os nossos sentimentos em relação a elas é que realiza toda a mágica. É quase inevitável que as dificuldades acabem se desfazendo uma vez que tenhamos entendido e aceitado a nós mesmos.
O truque consiste em amar, em aceitar a si mesmo campassivamente e, simultaneamente, em perceber com toda a clareza que você está pronto para livrar-se dessas crenças por serem limitadoras, destrutivas e falsas.
Eis algumas das crenças que costumam se mais comnus e perturbadoras:
"Existe alguma coisa errada comigo...Não valho grande coisa, nem mereço nada de especial.
Fiz coisas ruins (ou uma coisa ruim) na minha vida e mereço sofrer(ser castigado) por isso.
A vida é feita de dor, de sofrimento e de trabalho duro...Ela nunca será um mar de rosas ou divertida e agradável.
Amar é perigoso....Eu posso acabar me machucando.
O dinheiro é a rais de todos os males. O dinheiro corrompe.
O mundo não tem jeito e nunca terá."
Leia novamente todas essas frases negativas e veja se alguma delas reflete uma suposição subjacente ao seu próprio sistema de crenças ou à sua estrutura emocional.
Por mais deprimentes que essas frases tenham lhe parecido quenado você as leu, o fato é que todos nós adotamos alguns desses (ou outros) pontos de vista negativos acerca da realidade, pelo menos até certo ponto.
E não é de admirar que tenhamos incorporado essas idéias ao nosso senso de realidade - elas são extremamente comuns nesta fase da nossa evolução. De fato, atualmente são essas idéias que movem o mundo, emobora - para nossa felicidade - isso esteja rapidamente mudando.
O que importa é percebermos que elas são apenas crenças, sem nenhuma verdade objetiva. Ainda que às vezes elas possam nos dar a impressão de serem verdadeiras quando observamos o que ocorre à nossa volta, isso só acontece por causa do grande número de pessoas que acreditam nelas e agem de acordo com essa crença.
A medida mais eficaz que você pode tomar para mudar o mundo consiste em mudar os seus pontos de vista a respeito da natureza da vida, das pessoas, da realidade, e começar a agir em conformidade com eles.

sábado, 22 de agosto de 2009

A Visualização Criativa Atua Somente em Favor do Bem


Você não deve ter medo de que os poderes da visualização criativa sejam usados para
propósitos maléficos. A visualização criativa é um instrumento para remover as barreiras que criamos entre nós mesmos e o fluxo do universo, que é naturalmente eficaz, próspero e cheio de amor. Ela só é verdadeiramente eficaz quando usada em concordância com os nossos propósitos e objetivos mais elevados e para o bem de todos.
Se alguém tentar utilizar essa poderosa técnica para um fim prejudicial ou destrutivo, estará apenas demonstrando a sua ignorância em relação à lei do Karma. Trata-se do mesmo princípio da lei da radiação e da atração: "Nós colhemos o que semeamos". O que quer que você tente criar para outra pessoa será refletido de volta para você. Isso inclui coisas positivas como negativas. Evidentemente, também significa que quanto mais você usar a visualização criativa, tanto para os seus propósitos como para amar os outros e servi-los, maior será a facilidade com que o amor, o sucesso e a felicidade encontrarão naturalmente o caminho que os levará até você.
Apenas para ter certeza de que você estará atento a isso, sempre é bom acrescentar a frase abaixo a qualquer processo de visualização que você desenvolva.
"Isso, ou algo ainda melhor, manifesta-se agora em minha vida de uma maneira completamente harmoniosa e satisfatória, para o bem de todos os interessados."
Por exemplo: se estiver visualizando uma promoção em seu emprego, não imagine a pessoa que está acima de você sendo despedida.Procure imaginar que ela arranjou um emprego melhor e mais gratificante, de modo que o processo atue em benefício de todos. Não é necessário imaginar como isso vai acontecer nem tentar decidir-se pela alternativa que terá maior probabilidade de fazer com que as coisas aconteçam da maneira desejada. Simplesmente admita que o resultado será o melhor possível e deixe que a inteligência universal encarregue-se dos detalhes.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Eterno Namoro


Uma das causas apontadas para as separações conjugais tem sido o tédio. Aos poucos, a relação que era cálida, doce, vai assumindo um caráter de mesmice, cansaço e rotina. Os dias do namoro parecem longínquos, quase apagados, surgindo na tela mental como lembranças ligeiras, vez que outra. São os filhos que surgem, exigindo cuidados e atenções. É o trabalho profissional que requisita redobrado empenho. São as tarefas domésticas, repetitivas e cansativas. Com tudo isto, cada cônjuge vai realizando o que lhe compete, qual se fosse um autômato, um robô. Nada que escape à rotina das horas e dos dias. Até o lazer do final de semana, as visitas aos pais de um e de outro, seguem programação prévia, com dia e hora marcadas. Não é de admirar que os anos tragam para o aconchego do casal o tédio. Com ele, o desinteresse pelo outro, o relaxamento nas relações e a frieza. Observando, no entanto, essas relações conjugais duradouras, que completam bodas de prata, de ouro, temos que convir que é possível manter acesa a chama do amor, no transcorrer dos anos. O amor pode ser comparado a delicada flor, necessitada de cuidados constantes a fim de não fenecer. O romantismo que caracteriza o período do namoro deve ser mantido. Importante não abandoná-lo à conta de conceitos como Isto é para os jovens ou Já passou o meu tempo. Existem atitudes mínimas que dão um especial sabor e um quê de novidade ao relacionamento. Um telefonema, em plena tarde, inesperado, somente para indagar: Como passa minha amada? Uma flor colhida no jardim, no frescor da manhã e colocada à mesa do café. Um toque diferente. Levantar-se antes do outro, preparar uma bandeja com carinho e servir o café na cama. Quantas mulheres sonham com tal deferência! Um final de semana inédito. Por que não deixar as crianças com os avós ou com a babá e sair para um passeio a dois, redescobrindo a lua, contando estrelas, a ver se o bom Deus já não providenciou outras tantas, desde a época do namoro... Surpreender o afeto com uma declaração de amor, uma observação gentil ao cabelo, ao traje. Pequeninas coisas. Quase insignificantes. Mas que fazem a grande diferença entre a rotina e o delicado e perene tempero do amor que nunca fenece. * * * Aproveite as horas enquanto você segue lado a lado com seu amor e fale-lhe do que sente, de como ele é importante em sua vida. Não permita que o tempo transcorra sem um gesto de carinho, uma palavra de ternura. Decida-se por reviver os dias do namoro, sempre novos, uma descoberta constante do outro. Não deixe para amanhã, nem programe para o dia do aniversário. Execute hoje, agora, enquanto é tempo pois que ninguém sabe a hora da partida, quando ficarão somente muitas palavras não ditas, muitos abraços não dados e uma saudade de tudo que não se demonstrou para o outro em afetividade, amor e dedicação.
Redação do Momento Espírita - Disponível no livro Momento Espírita, v. 1, ed. Fep.
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quarta-feira, 20 de maio de 2009

O Que as Outras Pessoas Pensam de Mim não é Problema Meu



Belas palavras da Madre Teresa, que resumiu da seguinte maneira esse ideal Espiritual.


Em geral, as pessoas são pouco razoáveis, ilógicas e autocentralizadas. Perdoe-as mesmo assim. Se você for gentil, as pessoas vão acusá-lo de ter motivos ulteriores egoístas. Seja gentil mesmo assim. Se você tiver sucesso, vai ter alguns amigos e alguns verdadeiros inimigos. Tenha sucesso mesmo assim. Se você for honesto e franco, as pessoas vão enganá-lo. Seja honesto e franco mesmo assim. Alguém pode chegar e destruir, de um dia para outro, o que você passou anos construindo. Construa mesmo assim. Se você encontrar serenidade e felicidade, elas terão inveja. Seja feliz assim mesmo. O bem que você faz hoje será esquecido amanhã. Faça o bem mesmo assim. Mesmo que der ao mundo o melhor que você tem, nunca será o bastante. Dê o melhor mesmo assim. Porque, em última análise, a questão é entre você e Deus. Aliás, nunca foi entre você e os outros.


quinta-feira, 14 de maio de 2009

"Mensagem de Chico Xavier"




A sua irritação não solucionará problema algum...As suas contrariedades não alteram a natureza das coisas...Os seus desapontamentos não fazem o trabalho que só o tempo conseguirá realizar.O seu mau humor não modifica a vida...A sua dor não impedirá que o sol brilhe amanhã sobre os bons e os maus...A sua tristeza não iluminará os caminhos...O seu desânimo não edificará ninguém...As suas lágrimas não substituem o suor que você deve verter em benefício da sua própria felicidade...As suas reclamações, ainda mesmo afetivas, jamais acrescentarão nos outros um só grama de simpatia por você...Não estrague o seu dia.Aprenda a sabedoria divina,A desculpar infinitamente, construindo e reconstruindo sempre...Para o infinito bem!Chico Xavier

Do "Evangelho Segundo o Espiritismo"


Saiba Sobre A Castanha-do Pará



A castanha-do-Pará, ou castanha-do-Brasil é a semente da castanheira-do-Pará (Bertholletia excelsa) uma árvore da família botânica Lecythidaceae, nativa da Floresta Amazônica. Ela ocorre em árvores espalhadas às margens do Rio Amazonas, Rio Negro, Rio Orinoco, Rio Araguaia e Rio Tocantins.
Embora tenha nomes tipicamente brasileiros, sendo chamada no exterior de “Brazil nut”, ela está presente nas Guianas, Venezuela, Brasil, leste da Colômbia, leste do Peru e leste da Bolívia.
Para muitos, a castanha-do-Pará é considerada uma castanha, no entanto, para os especialistas, ela é uma semente, porque as castanhas são formadas por polpa branca e saborosa revestida por uma casca fina e brilhante, que não é o caso.
Ao contrário, seu fruto é um pixídio lenhoso, globoso, com tamanho variável que recebe o nome de “ouriço”. As sementes ou “castanhas” são de forma angulosa, tendo no seu interior a “amêndoa”, de alto valor econômico e nutricional.
O “ouriço” permanece na árvore por 15 meses, quando chega a pesar cerca de 1,5 Kg. Ao amadurecer, despenca do alto da castanheira, uma das maiores árvores da Amazônia, que chega a atingir entre 30 e 45 metros de altura.
O maior produtor e exportador mundial da castanha-do-Pará é a Bolívia, respondendo por cerca de 50% de toda a produção. O Brasil é o segundo maior produtor, que responde por aproximadamente 40% da produção mundial.
Na Saúde
Seu valor biológico é grande para fins alimentícios, pois contém em torno de 17% de proteína – cerca de cinco vezes o conteúdo protéico do leite bovino in natura. Fator importante, também, é que a proteína desta semente possui os aminoácidos essenciais ao ser humano. Seu teor de gordura é extremamente elevado, em torno de 67%, com somente 7% de carboidrato (fibras), além das vitaminas A, C, B1, B2 e B5. Rica em fósforo e cálcio, é o alimento do planeta mais rico em selênio.
Alguns estudos mostraram que essa oleaginosa ajuda a prevenir câncer, esclerose múltipla e mal de Alzheimer. Sua fração oleosa é rica em ácidos graxos monoinsaturadas (48%) sendo indicada na prevenção de doenças cardiovasculares, controles glicêmicos e de peso.
Fonte riquíssima de selênio, a castanha-do-Pará cuida da força do sistema imunológico, ou seja, na prevenção do câncer, ajuda no equilíbrio do hormônio ativo da tireóide e age como antioxidante, protegendo o organismo contra os danos provocados pelos radicais livres. Uma única castanha contém a quantidade diária de selênio necessária para um adulto (55 mg).
A castanha-do-Pará é indispensável aos desnutridos, anêmicos, desmineralizados, com problemas mentais e tuberculosos. É um alimento que não deve faltar na alimentação das crianças, gestantes e lactantes.
A excelsina, a proteína da castanha-do-Pará, é de alto valor biológico por ser reconhecida como completa, ou seja, contêm todos os aminoácidos essenciais, indispensáveis à manutenção da vida e ao crescimento. Para termos uma idéia mais exata do valor protéico da castanha-do-Pará, basta lembrarmos que um renomado nutrólogo a chamou de "carne vegetal". O índice de crescimento resultante do uso desta castanha muito se assemelha ao do leite.
Graças ao seu elevado teor de fósforo e selênio, seu consumo é muito adequado aos que exercem atividades intelectuais.
Por não ser de muito fácil digestão, aconselha-se mastigar muito bem a castanha-do-Pará e não exagerar na dose - 1 a 2 unidades por dia.
No Brasil
A castanha do Brasil, também denominada castanha-do-pará, ocorre nos Estados brasileiros do Acre, Amazonas, Pará, Roraima, e Rondônia, bem como em boa parte do Maranhão, Tocantins e do Mato Grosso.
É uma espécie encontrada principalmente em solos pobres, bem estruturados e drenados, argilosos ou argilo-arenosos, sendo que sua maior ocorrência é nos solos de textura média a pesada. Não é encontrada em áreas com drenagem deficiente nem em solos excessivamente compactados, desenvolvendo-se bem em terras firmes e altas. Vegeta naturalmente em clima quente e úmido. Ocorre em áreas onde a precipitação média varia de 1400 a 2800 mm/ano, e onde existe um déficit de balanço de água por 2-5 meses.
Aplicações
a) “ouriços” - como combustível ou na confecção de objetos;b) semente ou “castanha” - alimento rico em proteínas, lipídios, fibras, minerais e vitaminas; c) óleo prensado a frio - pode ser consumido como suplemento alimentar ou na cosmética natural;d) farelo - do resíduo da extração do óleo é obtida uma torta ou farelo usada como misturas em farinhas ou rações;e) “leite” de castanha” - de grande valor na culinária regional que também pode ser consumido como suplemento alimentar e;f) “castanha ralada” – como substituta do queijo parmesão ralado em pratos da alimentação natural.
As sementes podem ser consumidas in natura ou torradas, além de serem empregadas na fabricação de farinhas, doces e sorvetes. O óleo extraído da castanha-do-Pará também pode ser utilizado na indústria de cosméticos e na fabricação de tintas.
Os principais consumidores de castanha-do-Pará são os Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha e Itália, principalmente. Infelizmente, o mercado doméstico é um percentual muito pequeno do mercado consumidor total influenciado pela: baixa informação, pelos preços internacionais e os níveis de renda local.
Na Ecologia
No que se refere à produção de frutos, a castanha-do-Pará tem importância social muito grande na região amazônica, já que a quase totalidade da produção é exportada, principalmente para Estados Unidos e Europa.
O consumo da castanha-do-Pará pode estar diretamente ligado com a preservação da Floresta Amazônica e a fixação na terra das famílias da região que trabalham na extração da castanha. Para se ter uma idéia, um castanheiro (pessoa que faz a extração da castanha) chega a controlar uma área com cerca de 1.000 hectares de floresta primária. Essas áreas permanecerão protegidas enquanto houver a atividade de extração da castanha-do-Pará.
Entretanto, milhares de castanheiras vêm sendo derrubadas para a exploração da sua madeira, que é extremamente valiosa, para nesta área desenvolver a atividade da pecuária que é absolutamente antiecológica.
A castanha-do-Pará é uma espécie com potencial silvicultural, uma excelente opção para o reflorestamento de áreas degradadas de pastagens ou de cultivos anuais, ao lado de outras espécies florestais. Hoje em dia, a exploração de exemplares nativos é proibida pelo Decreto n° 1282, de 19/10/1994 que não impede seu plantio com a finalidade de reflorestamento (plantios puros e sistemas consorciados).

Conceição Trucom é química, cientista, palestrante e escritora sobre temas voltados para a alimentação natural, bem-estar e qualidade de vida.
Reprodução permitida desde que mantida a integridade das informações e citada a autora e fonte.

Administrando a Raiva




Um das emoções menos saudáveis é a nossa velha amiga raiva. Ela tem sido associada ao câncer e destrói nossa habilidade de pensar claramente.
Yogesh Sharda explica como nós podemos administrá-la melhor. O que é a raiva? Ela pode ser superada? Deveríamos tentar fazer isso? Se um de nós fosse perguntar para um grupo de pessoas o que provoca sua raiva, acho que haveria uma grande variedade de respostas. Porém, de uma coisa tenho certeza: qualquer que seja a causa, até mesmo uma única palavra falada com raiva, pode deixar uma marca no coração de uma pessoa que pode permanecer por muito tempo, e tem a habilidade de arruinar a beleza de qualquer relacionamento. Um sábio famoso disse uma vez: “Como pode haver paz na terra se os corações dos homens estão como vulcões?”. Se dentro da pessoa puder haver paz e liberdade em relação à raiva, só então eles poderão viver em harmonia com os outros. Assim, de que maneira podemos começar a criar aquele senso de paz dentro de nós mesmos? Começamos com o entendimento de que temos a escolha para pensar e sentir da forma que nós queremos. Se olharmos para o que é que nos dá raiva, poderemos descobrir que não há nada que tenha o poder para nos fazer sentir dessa maneira. Podemos apenas permitir algo que vai ativar nossa raiva – a raiva é como nós respondemos a algum acontecimento ou a alguém. Mas pelo fato de estarmos acostumados a reagir com impulso, nos esquecemos de escolher como queremos nos sentir, e então, respondemos inapropriadamente, nos deixando com sentimentos de raiva. Você já ouviu alguma vez alguém dizendo: “Eu realmente odeio quando você fala assim comigo?”. Ou como: “Quantas vezes eu preciso lhe falar para fazer isso dessa maneira?”. Uma lição que aprendi é que, mesmo tentando, nunca poderei controlar as circunstâncias, as pessoas ou situações, já que elas estão em constante mudança. A única coisa que posso controlar é o modo que escolho responder. Só eu posso aumentar minha capacidade para tolerar; só eu posso desenvolver minha habilidade para entender; e só eu posso criar meu amor pelos outros, mesmo que um dia eles me elogiem e no outro eles me difamem. O estilo de vida moderno está cheio de desafios. Para enfrentar isso eu tenho de começar a ver toda interação dentro de nosso mundo como parte de um grande drama ou jogo. E dentro desse drama, todo indivíduo tem seu próprio papel singular a desempenhar, que é essencialmente uma expressão do seu próprio eu interior. Conforme aceito isso, ao invés de passar meu tempo mantendo um olho no que os outros estão fazendo, posso começar a usar minha energia a fim de desempenhar meu próprio papel para o melhor de minha habilidade. Percebo que não posso possuir ou controlar o comportamento dos outros, porque se eu o fizer, no final das contas, isso acabará gerando conflitos. Ao invés disso, preciso praticar a compreensão, pois qualquer ação de uma pessoa, de acordo com seu próprio papel dentro do jogo, possui alguma razão pela qual elas se comportem daquele modo. Então, eu deveria tentar não tirar conclusões precipitadas muito facilmente; e, em lugar de tentar controlar o comportamento de outra pessoa, será de longe mais fácil e mais produtivo focalizar minha energia em minhas próprias ações. Assim, o que há de tão errado em julgar as ações dos outros? Há o perigo de que, se nos tornarmos muito interessados nas atividades deles, poderemos começar a sentir raiva por aquela pessoa, o que pode nos levar a rejeitá-los. Nós os colocamos em algum tipo de caixa, e fixamos um rótulo neles. Então, sempre que entramos em contato com aquela pessoa, nós a veremos à luz de seu passado de enganos. Contudo, agindo desse modo, estaremos efetivamente prendendo essa pessoa nas suas ações passadas. Mas se permitimos a essa pessoa a dignidade de sair de fato de seu próprio engano – e se nossa visão lhes permitir fazer isso – cedo ou tarde será possível que as pessoas mudem. Esse conceito de que a vida é um drama pode ajudar a nos desapegarmos do que está acontecendo ao nosso redor, e esse desprendimento ou espaço é de grande ajuda em aprender a não fazer julgamentos tão depressa sobre os outros. Se criamos um espaço pequeno, um espaço saudável entre nós e o drama da vida, descobrimos que aquele espaço atua como um pára-choque. Nós nem agarraremos alguém pela garganta, nem o drama da vida poderá ser capaz de, subitamente nos arrebatar desatentos. Esse é um dos muitos benefícios da prática da meditação. Ajuda-nos a criar espaço pessoal dentro de nós mesmos de forma que tenhamos a oportunidade para olhar, pesar a situação, e responder adequadamente, por permanecer em um estado de autocontrole. Quando estamos bravos, não temos nenhum autocontrole. Naquele momento estamos num estado de caos interno, e a raiva pode ser uma força muito destrutiva. Freqüentemente diz-se que a raiva pode ser uma coisa útil. As pessoas dizem, “Olhem para todos os problemas no mundo, seguramente alguém teria que ficar bravo com isso; senão, nada aconteceria?” Isso me faz lembrar da história sobre um velho homem sentado perto de um rio que falava com um grupo de discípulos. Sua mão estava apoiada no chão quando um inseto veio rastejando e o mordeu. Assim que fez isso, escorregou e caiu no rio. Esse velho homem olhou para trás e viu o inseto lutando no rio, então, ele o apanhou e o colocou de volta à margem. Alguns minutos depois, o mesmo inseto rastejou para cima de sua mão e mordeu seu dedo, e novamente escorregou e caiu no rio. O velho homem olhou de novo, o apanhou, e novamente o tirou do rio. Quando isso aconteceu pela terceira vez, um dos discípulos perguntou: “Mestre, por que você faz isso? O inseto o morde e você ainda o salva. Por que você não o deixa se afogar e assim ele não o morderá mais?” Ele respondeu: “É a natureza do inseto picar, e é minha natureza salvar”. Semelhantemente, a natureza de alguns seria a de criticar ou caluniar, ou até mesmo nos desafiar. Ainda assim, isso está completamente fora de nossas mãos. Nós podemos somente fazer o que temos de fazer. Não podemos justificar uma ação negativa dizendo, “Bem, você faz a mesma coisa também”. Se dissermos isso, então, estaremos dizendo, “eu só crescerei e mudarei quando você decidir crescer e mudar, está em suas mãos”. Mas pode o crescimento acontecer sempre assim? Se nós esperarmos pelo outro para mudar, é provável que esperaremos durante um tempo extremamente longo. Às vezes a raiva é usada como um tipo de mecanismo de autodefesa, um guarda de sentinela, do lado de fora da fortaleza das paredes de nossos egos internos. Quando qualquer pessoa tenta atacar ou nos criticar, a raiva estoura e surgem demandas, “Quem você pensa que é? Olhe para você!” A raiva reage. Raiva é a emoção que tenta segurar todas as outras ilusões juntas. Se qualquer um tenta atacar o que nós acreditamos dentro de nós ou nos preocupamos, a raiva sai para combatê-lo. Esse é um exemplo de usar a raiva para proteger nosso eu simulado, nosso senso de ego. Porém, através do reconhecimento de nós mesmos como seres espirituais, e através da consciência e experiência da beleza de nossa verdadeira natureza, nossa dependência na aprovação de outras pessoas se reduz, assim como nós redescobrimos uma quietude interna e estabilidade. Por fim, a necessidade da raiva como nosso protetor é eliminada. Essa forma de estabilidade pode criar uma fundação firme, um tipo de teimosia positiva. Outros podem dizer tudo o que quiserem, e até pode ser verdade, mas nós não perdemos nossa paz ou felicidade por qualquer razão. Isso é respeitar o que é eterno dentro de cada um de nós. Nós nos damos a oportunidade para manter nossa própria paz da mente; porque a enfrentamos, nenhuma pessoa vai aparecer em nossa porta com uma caixa cheia de paz e dizer, “Olhe, eu acho que você poderia fazer algo com isso hoje!”. Há uma história sobre Buda que ilustra um importante princípio. Buda estava debaixo da árvore do esclarecimento quando alguém que tinha ouvido falar que Buda era uma pessoa iluminada, veio para testar o seu autocontrole. Ele ficou em frente a Buda e começou a xingá-lo, chamando-o de todos os nomes possíveis, e não houve nenhuma reação por parte dele. Algum tempo depois essa pessoa cansou-se e foi embora, descansou um pouco, voltou e começou novamente. Ele abusou da família de Buda e proferiu todo insulto que pôde pensar, mas ainda assim não houve nenhuma reação. Ele ficou bem cansado e então perguntou a Buda, “Eu estou o difamando de todas as maneiras que eu posso pensar, e ainda assim você não diz nada?”. Buda olhou para ele e disse, “Se alguém lhe dá um presente, e você não o aceita, com quem fica esse presente?”.Isso realça uma perspicácia crucial. Nós temos uma escolha. Se levamos tristeza de alguém, nós não podemos culpar a outra pessoa e dizer, “É sua culpa, você falou assim comigo”. Reconhecemos que temos uma escolha em cada momento. Podemos usar nosso intelecto como um filtro e decidir o que vamos permitir entrar, e o que vamos impedir que entre em nós e nos afete. Falando em termos gerais, há dois métodos que as pessoas sugerem tentar a fim de lidar com a raiva. Alguns dizem que se você está se sentindo bravo, então, seja bravo como uma forma de expressão –deixe que ela saia. E, dessa forma, naquele momento nós ficamos livres da raiva, porque nós a deixamos sair. Porém, conforme aprofundamos nossa compreensão e experiência na maneira pela qual nossa consciência trabalha, percebemos que quanto mais fizermos algo, mais fundo aquele hábito se torna. Assim, amanhã acharemos mais fácil ficar bravos porque nós já fizemos isso hoje. É como um fumante que tenta deixar os cigarros. Quando ele tiver vontade de fumar, ele fuma, e assim, sua vontade de fumar passa. Boa idéia. Mas, ao invés de remover esse desejo, o ato de fumar só preencheu temporariamente essa vontade, e o hábito o levou a um aperto até mais firme de maneira que amanhã o desejo será até mais forte. Assim, a expressão não transforma o hábito ou sentimentos. Outra sugestão é reprimir a raiva. Se você sentir que está ficando com raiva, pare, reprima-a. Mas essa é uma situação de panela de pressão que me faz esquentar cada vez mais por dentro até explodir! Eu posso cortar a raiva por certo período de tempo. E, na verdade, quando eu a estiver reprimindo, estarei empurrando esses medos e emoções a meu subconsciente, onde eles emergirão de outra forma, como ervas daninhas. Mas há um terceiro método, que poderia ser descrito como sublimação ou mudança de forma. Pela prática diária e aplicação de princípios espirituais em nossa vida prática, a experiência de nossa própria paz interna pode se tornar muito natural. Desse modo, da mesma maneira que a água pode mudar sua forma de sólido para líquido ou para gás, a energia que estava sendo previamente usada para expressar e alimentar a raiva também pode ser mudada para a força por detrás da expressão de determinação ou coragem. Em lugar de estar bravo com alguém para provar um ponto de vista, nós podemos aprender a ser positivos. Assertividade possui respeito por si mesmo, enquanto que a raiva não demonstra respeito nem por si nem pelos outros. Somente libertando a nós mesmos da raiva é que poderemos estar livres para a experiência de paz de nossa verdadeira natureza espiritual. Há uma história sobre Alexandre, o Grande, quando ele estava a ponto de voltar da Índia para a Grécia. Por terem lhe dito para trazer um yogue consigo, ele foi procurar na floresta. Por fim, achou um sentado debaixo de uma árvore e quietamente se sentou próximo a ele. Depois de certo tempo, o yogue abriu os olhos. Alexandre disse a ele “Quero que você volte para a Grécia comigo”. O yogue apenas olhou para ele. Alexandre continuou, “Se você vier comigo terá pessoas para dar atenção às suas necessidades e você será conhecido por toda a Terra”. Contudo, o yogue explicou que não tinha nenhum desejo de ir. Assim, o exasperado Alexandre puxou sua espada e gritou, “Você não percebeu ainda quem sou, eu sou Alexandre, o grande conquistador, e se quiser posso cortá-lo em pedaços!” O yogue sorriu e respondeu, “Você fez duas declarações, e nenhuma das duas é verdadeira. Primeiramente, você não pode me cortar em pedaços; pode prejudicar meu corpo, mas eu sou a alma eterna, imortal. Em segundo lugar, você diz que é Alexandre, o grande conquistador, mas eu posso lhe falar que, na realidade, você não é nada mais do que o escravo de meu escravo”. Alexandre apontou sua espada para ele e exigiu que o yogue se explicasse.
O yogue então disse: “Eu conquistei a raiva pelo processo de meditação, mas veja como a raiva facilmente tirou o melhor de você. A raiva é minha escrava, e você se tornou o escravo da raiva”. Eu nunca soube o que Alexandre fez àquele yogue!

Yogesh Sharda é professor de meditação e desenvolvimento espiritual, atualmente em Istambul, onde é coordenador do Centro Brahma Kumaris.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Festival do Buda Iluminado



Quinta, 7 de maio de 2009, 07h31

Saiba como se preparar para o Festival do Buda Iluminado

Eunice Ferrari



Neste sábado, dia 9 de maio mais precisamente à 1h01, no horário de Brasília, o plano espiritual, junto com todos os que estão nele conectados, comemora o Festival do Buda Iluminado, ou, como é mais conhecido, o Festival de Wesak. O Buda personifica tudo o que se traduz em sabedoria, paz e luz, e por isso, nesse dia, podemos por meio do silêncio interno e da meditação nos conectar a essas energias. Este é um dos mais importantes festivais da lua cheia e teremos a oportunidade de entrar em contato com o que há de mais profundo dentro de nós. O sol no signo de touro e a lua cheia em escorpião levam a nós a possibilidade de transformar nossa maneira de se relacionar com o mundo, a vida, as pessoas e principalmente com o que há de mais sagrado em nós. Esta será uma jornada de volta ao lar interior, de volta à casa paterna, como fez o filho pródigo. Entrando em contato com nosso eu mais profundo, poderemos iniciar um novo processo de mudanças. E, a partir desse dia, podemos esperar por uma série de acontecimentos transformadores em todos os setores de nossas vidas. É um dia de lua e paz e são esses sentimentos que devemos despertar em nossos corações. Nesse momento, acionamos a ponte que liga nossa humanidade ao mundo espiritual e promovemos o equilíbrio entre nossa personalidade mundana e nosso eu superior. Temos a oportunidade de lançar a lua às nossas sombras, ao que há de mais difícil e obscuro dentro de nós. Lançando lua às sombras, fazemos contato com o que existe de superior em toda humanidade e nossa aproximação com Deus, dentro e fora de nós, com a Energia Maior que rege nosso Universo acontece milagrosamente. Caso você sinta necessidade de entrar em contato sutil com o plano espiritual e unir sua energia a esse plano, poderá fazê-lo apenas por meio da meditação, que deve ser feita no sábado a qualquer hora do dia. Lembre-se que esta é uma festa, portanto, deve haver alegria e libertação. Procure um lugar gostoso, que pode ser em sua casa ou em meio à natureza. Pense em você, nos problemas que por acaso esteja passando e peça o auxílio dessa grande energia emanada em sua direção. Assim que você sentir a conexão e o calor em seu coração, deve direcionar os pensamentos para a humanidade, Deus e o Universo e visualizar uma ponte que une tudo isso a todos nós. É nesse instante, que você irá sentir que "todos somos um", vindos de uma única Fonte. Devemos ter em mente que, energeticamente falando, este é o momento mais potente do ano, pois temos a oportunidade de crescimento, expansão e iniciação de nossas almas. Pare e sinta. Caso for chamado, una-se a todos nessa enorme corrente de energia. Mas não se esqueça, a alegria é uma das mais marcantes características do Buda Iluminado, portanto, abra seu coração para que essa alegria penetre sua alma. Quando nos conectamos à alegria, tudo começa a funcionar de forma natural e espontânea em nossas vidas e é por isso que a alegria deve ser o motor de nossos dias.Coma alimentos leves, coloque uma roupa confortável e faça sua meditação a qualquer hora deste sábado. Depois, basta esperar pelas mudanças que começarão a acontecer rapidamente em sua vida. Fique com Deus e não se esqueça de invocar os anjos .
Cursos:Meditação e Poder Mental - intensivo aos sábados
A Grande Fraternidade Branca - um caminho para a Luz.
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quarta-feira, 6 de maio de 2009

"México reabre zonas arqueológicas fechadas por "Gripe"

O México reabrirá, a partir desta quarta, sob "extremas medidas de higiene", as 175 zonas arqueológicas que tinham sido fechadas na semana passada pela epidemia da gripe suína e a partir de quinta-feira também serão abertos os museus, informou o Instituto Nacional de Antropologia e História (Inah).
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Em comunicado, o organismo explicou que, em cada uma das zonas arqueológicas e museus, as autoridades buscarão oferecer ao turista "uma visita segura" adotando as medidas preventivas para evitar a propagação de um vírus que já causou a morte de 42 pessoas no país e um total de 1.070 infectados.
A decisão de reabrir os locais foi tomada hoje pelo Inah, pela Secretaria de Educação Pública (SET) e pelo Conselho Nacional para a Cultura e as Artes (Conaculta), após uma semana na qual as zonas estiveram fechadas e foram submetidas a "um trabalho de limpeza exaustiva".
Por este motivo, os funcionários que trabalharem nesses locais e tiverem contato com o público deverão usar máscaras e luvas de látex; além disso, serão impedidas aglomerações e intensificadas as medidas de limpeza em banheiros e áreas de serviço.
O Inah explicou que, a partir desta sexta-feira, todos os museus e sítios arqueológicos do México reabrirão as portas nos horários normais, e funcionarão a quase toda a capacidade.
EFE

Artigo publicado pelo TERRA, hoje.